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Foram registradas 240 mortes suspeitas por microcefalia, das quais 51 tiveram confirmação de ter sido provocada pela malformação. Outros 165 óbitos continuam em investigação e 30 foram descartados.
Ao todo, foram notificados 7.150 casos suspeitos de microcefalia desde o início das investigações, em outubro de 2015, dos quais 3.741 permanecem em investigação.
Os 2.241 casos descartados foram classificados por apresentarem exames normais ou apresentarem microcefalias ou alterações no sistema nervoso central por causas não infecciosas.
Já os 1.168 casos confirmados foram registrados em 428 municípios, localizados em 22 unidades da federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul.
Do total de casos confirmados, 192 tiveram resultado positivo para o vírus zika. No entanto, o Ministério da Saúde ressaltou que esse dado não representa a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou seja, a pasta considera que houve infecção pela zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
Regiões
A Região Nordeste concentra 77,2% dos casos notificados, com 5 520 registros até o momento. Pernambuco continua sendo o Estado com maior número em investigação (760), seguido da Bahia (647), da Paraíba (389), do Rio Grande do Norte (297), do Rio de Janeiro (294) e do Ceará (254).