Em nota, a OMS diz que se completam hoje 42 dias, ou seja dois ciclos de incubação do vírus, desde que o último doente confirmado no país teve o segundo resultado negativo.
O último ressurgimento de ebola fez aumentar para 3.590 o número de mortos em Serra Leoa, durante uma "epidemia que devastou famílias e comunidades em todo o país", acrescenta a OMS.
No comunicado, a organização diz que o fim do ressurgimento é "um novo marco no esforço do país para derrotar o ebola".
No entanto, a organização avisa que Serra Leoa, assim como a Libéria e a Guiné-Conacri, ainda estão em risco de novos ressurgimentos, sobretudo devido à persistência do vírus em alguns sobreviventes.
"É preciso manter uma vigilância forte e uma capacidade de resposta de emergência, assim como rigorosas práticas de higiene em casa e nos serviços de saúde e uma participação comunitária ativa", afirma a nota. A OMS pede cuidados de saúde, de rastreamento e orientações à população.
Serra Leoa foi inicialmente considerada livre da transmissão de ebola no dia 7 de novembro, a Guiné-Conacri em 29 de dezembro e a Libéria em 14 de janeiro.
A epidemia de Ébola na África Ocidental afetou 28.637 pessoas e matou 11.315 delas.
Iniciada em dezembro de 2013 na Guiné-Conacri, a epidemia propagou-se depois aos vizinhos Libéria e Serra Leoa, três países que concentraram 99% dos casos, bem como à Nigéria e ao Mali..