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Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) confirmaram que em 18 de fevereiro havia nove mulheres grávidas infectadas pelo vírus e que outras dez estão passando por avaliações.
Entre estas nove mulheres, duas tiveram abortos espontâneos, duas abortaram e três já deram à luz. Das crianças nascidas, uma sofre com um tipo grave de microcefalia.
Autoridades no Havaí, onde a criança nasceu, informaram sobre este caso em janeiro, dizendo em seguida que o laboratório dos CDC confirmou que a infecção foi transmitida de mãe para filho. A mulher vivia no Brasil em maio de 2015, no início de sua gravidez.
As outras gestações continuam sem complicações aparentes, segundo os CDC.
As nove mulheres tinham viajado para regiões geográficas onde o mosquito Aedes aegypti, que transmite a zika, está ativo: arquipélago de Samoa, Brasil, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México e Porto Rico.
Suspeita-se que este vírus pode ter causado milhares de casos de microcefalia no Brasil nos últimos meses, embora a ligação entre a zika e a malformação genética ainda não tenha sido comprovada cientificamente.