Mariana Ferrão que já é mãe de Miguel, de 2 anos, deu à luz a João, nesta quinta-feira (25/02). A notícia foi anunciada por Fernando Rocha, que divide a apresentação do programa com ela. "Foi de parto normal, como a Mari queria", disse ele.
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Chamado tecnicamente de VBAC (Vaginal Birth After Cesarean ou Parto Vaginal Depois de Cesárea, em tradução livre), ainda é comum que, no Brasil, os profissionais de saúde não recomendem o parto normal depois de uma cesariana com o argumento do risco de ruptura uterina em razão do corte da cirurgia anterior. No entanto, esse risco varia entre 0,5% e 1%.
Mais da metade dos bebês brasileiros vêm ao mundo de cesariana. Na rede privada, o índice de cesariana é de 84,6% frente a uma recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de apenas 15%, o Ministério da Saúde (MS). Também somos o país com uma taxa de prematuridade de 12,5%, o que no coloca em décimo lugar em ranking mundial, que nos coloca no mesmo patamar dos países de baixa renda.
Informação é o primeiro passo para uma boa experiência no parto
No texto, Mariana Ferrão também explicou por que queria tanto um parto normal. “Para viver a experiência, para o João poder escolher a hora de vir ao mundo, para estar mais pronto pra esta dura experiência da vida, para ter uma recuperação mais rápida e poder amamentar sem sentir dor no corte, para me sentir forte, para poder pegar o Miguel no colo logo, para entender o poder transformador do parto, para entrar em contato com algo primitivo, feminino, para vencer a dor, para conhecer a dor, para descobrir o meu corpo, os meus limites, para experimentar, para ter uma lembrança diferente da primeira, para o meu corte da cesárea não abrir de novo, para eu sentir menos dor no pós-parto, para poder dizer que consegui, para ser lindo como foi”.
Veja na íntegra:
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