Outros 950 casos suspeitos de microcefalia foram descartados após análises mais criteriosas, ou por serem crianças sem a má-formação ou casos não relacionados a infecções por vírus ou bactérias.
Já foram notificados 120 óbitos de bebês por microcefalia, o que inclui morte pós-parto e aborto espontâneo. No boletim anterior, divulgado em 22 de fevereiro, era 91. Desses, 30 foram investigados e confirmados para microcefalia (ante 24 no balanço anterior) e 10 foram descartados. Outros 80 continuam em estudo.
O Ministério da Saúde informou que há 4.107 casos em investigação, distribuídos em 1.101 municípios de 25 unidades da federação. Amapá e Amazonas permanecem como os únicos Estados da federação que não tem nenhum registro de casos.
Pernambuco é o estado com o maior número de casos confirmados de microcefalia com infecção por zika (209), seguido da Bahia (120). Mesmo nesses casos, não está excluída a possibilidade de a mãe da criança ter tido outras infecções capazes de causar danos ao sistema nervoso do feto. Ou seja: não são casos em que o zika foi identificado como única causa possível da má-formação.
"Cabe esclarecer que o Ministério da Saúde está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos Estados e a possível relação com o vírus zika e outras infecções congênitas", diz o boletim.