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“Os testes pré-clínicos mostraram que a vacina sintética contra o vírus Zika desencadeia respostas duradouras e imunes, demonstrando o potencial (…) para prevenir e tratar as infeções causadas por esse patógeno”, disse a Inovio em comunicado.
O grupo farmacêutico vai começar imediatamente os testes em macacos, para depois avançar para os seres humanos, antes do fim do ano.
Essa última etapa deverá conduzir, em seguida, a um pedido de colocação da vacina no mercado, indicou a Inovio, que pretende pedir às autoridades sanitárias uma análise acelerada do seu caso.
A vacina é sintética, ou seja, não é desenvolvida em um vírus vivo, mas em um pedaço de DNA do vírus e pode, por isso, ser conservada sem refrigeração durante várias horas.
Na Bolsa de Wall Street, as perspetivas positivas fizeram subir de US$ 6,16 para US$ 6,98 as ações Inovio nas primeiras transações.
Além da Inovio, mais de uma dezena de grupos farmacêuticos, como o francês Sanofi Pasteur e o indiano Bharat Biotech, trabalham numa vacina contra o Zika, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Não existe, até agora, qualquer medicação para combater o vírus, suspeito de ter uma relação direta com casos de microcefalia e de estar também ligado à síndrome neurológica de Guillain-Barré.
A OMS prevê uma propagação “explosiva” do Zika no continente americano, com entre três milhões e quatro milhões de casos este ano.