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A princípio por que o texto de Juliana Reis ecoou entre as mulheres que também se sentem sobrecarregadas e estão dispostas a conversar sobre a rotina solitária das mães contemporâneas. O relatório Progresso das Mulheres no Mundo 2015-2016, elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU), mostra que as mulheres ainda fazem quase duas vezes e meia mais trabalho doméstico e de cuidados com os filhos e filhas que seus companheiros.
O texto da fluminense de Belford Roxo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro dizia: "Desafio NÃO aceito! Me recuso a ser mais uma ferramenta pra iludir outras mulheres de que a maternidade é um mar de rosas e que toda mulher nasceu pra desempenhar esse papel... Eu vou lançar outro desafio, o desafio da MATERNIDADE REAL", escreveu Juliana.

Ser mãe é uma escolha
O fato é que nem toda mulher nasceu para ser mãe. Tanto é que, no Brasil, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), duas em cada dez famílias brasileiras não têm filhos. O levantamento mostra que, em 2004, 14,6% dos casais não tinham filhos, o que representa 8,2 milhões de famílias. Dez anos depois, em 2014, os números mostram que já somos 19,9% de casais sem filhos, o que representa 14 milhões de famílias.
Para questionar o instinto materno e mostrar que a felicidade de uma mulher não se resume às crias, um novo desafio ganhou as redes sociais. Com a hashtag #desafiodanãomaternidade, algumas mulheres têm postado imagens de momentos felizes de suas vidas - inclusive com a presença de crianças (sobrinhos, sobrinhas, primos, filhos e filhas de amigos) -, como resposta a quem ainda defende a maternidade compulsória. Outras têm denunciado o preconceito pelo qual ainda são vítimas ao manifestarem publicamente o desejo de não ser mãe.
O Saúde Plena já abordou esse assunto em profundidade na reportagem ‘Mulheres optam cada vez mais por não serem mães, mas ainda enfrentam preconceito’ (clique para ler).
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