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As autoridades sanitárias suspeitam que o zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, seja a causa de numerosos casos de malformações congênitas em bebês cujas mães foram contaminadas durante a gravidez.
O Brasil é atualmente o país mais atingido no mundo pela epidemia de zika, com 1,5 milhão de doentes e três mortes confirmadas, seguindo-se a Colômbia, com 22.600 casos.
No dia 1º de fevereiro, a Organização Mundial da Saúde considerou que o recente aumento de casos de microcefalia e de desordens neurológicas em bebês na América Latina constitui emergência de saúde pública de alcance internacional e que há forte suspeita de que o aumento dos casos seja causado pelo vírus Zika.
A microcefalia é um distúrbio de desenvolvimento fetal que resulta em um perímetro do crânio abaixo do normal, com consequências no desenvolvimento do bebê.
O vírus zika também é suspeito de causar a síndrome neurológica de Guillain-Barré, que pode causar paralisia definitiva.