De acordo com o boletim, foram notificadas 76 mortes por microcefalia ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação. Destas, 15 tiveram confirmação para microcefalia, sendo que em 5 casos houve a identificação do zika vírus no tecido fetal.
Segundo o informe, os 404 casos confirmados de microcefalia foram registrados em 156 municípios de nove Estados brasileiros: Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. A região Nordeste concentra 98% dos municípios com casos confirmados e o Estado do Pernambuco continua com o maior número de municípios com casos confirmados (56), seguido dos Estados do Rio Grande do Norte (31), Paraíba (24), Bahia (23), Alagoas (10), Piauí (6), Ceará (3), Rio de Janeiro (2) e Rio Grande do Sul (1).
O Ministério da Saúde investiga todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central e a possível relação com o zika vírus e outras infecções. A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na segunda-feira a microcefalia como emergência.
ORIENTAÇÃO
O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
ZIKA
Nas próximas semanas, o MS anuncia a notificação compulsória dos casos identificados como infecção pelo vírus Zika no Brasil. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) não contabiliza o número de casos de infecções pelo Zika. Atualmente, o acompanhamento é feito pelo sistema de vigilância sentinela para monitorar a circulação do vírus e prestar apoio às medidas de prevenção à doença.