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Bibi já foi a Londres e a Paris, viagens registradas no blog e na página homônima do Facebook. A menina conheceu pontos turísticos e utilizou o transporte público. “A acessibilidade lá é muito melhor. No ônibus, em Londres, os motoristas paravam e desciam a rampa para subirmos com a cadeira de rodas”, lembra Elaine. A família mora em Valparaíso, em Goiás, e conhece bem as dificuldades relacionadas à mobilidade. “Aqui, os motoristas não param, porque falta a rampa ou mesmo para não ‘estourarem’ o tempo do trajeto”, compara.
Pela Europa
Rodar parte da Europa proporcionou a dimensão da diferença de tratamento destinado às crianças com deficiências por aqui. De acordo com Elaine, até mesmo um passeio com Bibi pelo shopping causa estranhamento. “Há pouco tempo, as pessoas não costumavam sair de casa com os filhos especiais. Quase não as víamos em locais públicos. Por isso, aconteceu de sairmos com Bibi e as pessoas ficarem olhando. Elas não estão acostumadas”, afirma. Se os olhares de curiosidade vêm acompanhados de preconceito, Elaine não hesita. “Não deixo olharem para ela com piedade ou indiferença. Viro uma leoa”, conta.