Danielle, que era natural de Pesqueira, sofreu uma parada cardiorrespiratória após quase dois meses de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HR. A parada cardíaca aconteceu às 10h20 do dia 6 de janeiro, seguida da paralisação do diafragma. Os médicos tentaram reanimá-la por 40 minutos, mas ela não resistiu.
Segundo relatos de familiares, o sofrimento da adolescente durou três meses. “Ela deu entrada no Hospital Dr. Lídio Paraíba (HLP), em Pesqueira, com sintomas de chikungunya. Passou três dias na emergência, começou a piorar e os pais pediram transferência para outro hospital. Após oito dias no hospital em Pesqueira ela foi transferida para Caruaru”, relatou um parente de Danielle no dia da morte.
Ainda de acordo com o relato dos familiares, ao chegar em Caruaru, o médico que atendeu a adolescente de 17 anos disse que ela precisava de uma UTI imediatamente, quando foi transferida para o Hospital da Restauração no Recife.
A miosite acomete os músculos do paciente e pode causar além de fortes dores, convulsões, paralisia de partes do corpo como o rosto, braços e pernas, por exemplo, e do aparelho respiratório, provocando infecção grave. Se não for tratada no início, a doença pode levar à morte..