A campanha foi desenvolvida em parceria com o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos e faz alusão ao Dia da Visibilidade Trans, comemorado em 29 de janeiro. Segundo o Ministério da Saúde, serão distribuídas 200 mil cartilhas, que enfatizam o direito de todos à saúde com respeito e sem discriminação.
O material também aborda orientações aos profissionais no acolhimento à população trans, entre elas a que travestis e mulheres transexuais têm indicação a exames para prevenção de próstata e homens trans podem necessitar de atendimento ginecológico.
O direito ao uso do nome social no SUS, garantido desde 2012 pela Portaria 1.820, do Ministério da Saúde, e os cuidados à saúde, em especial no que se refere ao processo transexualizador, também são temas abordados nos materiais. Até setembro do ano passado havia 1,3 milhão de usuários cadastrados com nome social, o que abrange a população trans e pessoas que utilizam apelidos ou nomes artísticos.
Também foi lançado hoje o livro Transexualidade e Travestilidade na Saúde, que apresenta uma coletânea de artigos, com foco no desafio da promoção da equidade em saúde para a população de travestis e transexuais a partir do olhar de movimentos sociais, da academia, do serviço e da gestão..