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“A ingestão de alimentos ricos em flavonoides, especialmente na antocianina, tem uma relação positiva com a redução de diversas condições, como diabetes e doenças cardiovasculares. Mas, pela primeira vez, constatamos que também há uma importante associação entre o consumo dessas substâncias e o risco menor de disfunção erétil, um problema que afeta até 50% dos homens de meia-idade”, observa Eric Rimm, professor da Faculdade de Saúde Pública de Harvard e coautor do estudo. De acordo com ele, a disfunção erétil é um indicativo precoce de comprometimento da função vascular. “Mais do que um incômodo, essa condição é uma oportunidade crítica que temos para intervir e prevenir doença cardiovascular, ataque cardíaco e óbitos relacionados”, diz.
No estudo conduzido por Rimm, em parceria com a universidade britânica, os pesquisadores avaliaram registros médicos de estilo de vida de mais de 50 mil homens de meia-idade, participantes de um grande levantamento epidemiológico americano. Essas pessoas tiveram seus dados anotados desde 1986. A cada quatro anos, eram registradas as informações dietéticas e nutricionais. Entre as perguntas, os entrevistadores questionavam se os participantes conseguiam ter e manter ereções. Os pesquisadores também se concentraram em fatores como peso corporal, atividade física, consumo de cafeína e tabagismo.
Mais de um terço dos participantes disseram, ao longo do período de acompanhamento, que começaram a sofrer de disfunção erétil. Aqueles que consumiam uma dieta rica dos flavonoides antocianina, flavona e flavanona apresentaram menor propensão a sofrer dessa condição. “É importante que também sejam feitos exercícios físicos. Sozinhos, os alimentos como o mirtilo reduziram em 14% os riscos de disfunção erétil; mas, associado aos exercícios físicos, o benefício foi maior: redução de 21%”, afirma Rimm.
14%
Redução das chances de surgimento de disfunção erétil em consumidores regulares de mirtilo e outros alimentos ricos em antocianina. Se a dieta for atrelada à pratica de exercícios físicos, o valor sobe para 21%, segundo estudo das universidades de East Anglia e de Harvard