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O objetivo é tornar o diagnóstico de doenças retinianas, como as causadas por diabetes, degenerações maculares e glaucoma, mais preciso.
As imagens, em altíssima resolução, ajudam os profissionais a analisarem com detalhamento o fundo do olho. “Há uma série de situações em que o paciente está sem sintomas, mas apresenta vários problemas na retina”, alerta Alípio Neto. Com o exame, é possível identificar tumores; rasgos, que podem levar ao descolamento da retina; alterações nos vasos sanguíneos do olho; além de avaliar o nervo ótico. “Com os outros equipamentos, o médico também vê essas alterações, mas as luzes são muito fortes para o paciente”, compara.
Outra vantagem é a praticidade: em cerca de três minutos, analisa-se a retina em sua totalidade. Antes, para se obterem as mesmas informações, o médico precisaria de, no mínimo, dois outros exames: a retinografia e o mapeamento de retina. Os resultados, porém, não seriam revelados tão rapidamente. “Com o aparelho, a gente consegue ver a lesão e mostrá-la ao paciente.”