saiba mais
-
Pesquisadores desenvolvem anticorpos que destroem tipos letais do ebola
-
China vai produzir vacina contra o ebola em grande escala
Enfermeira britânica que se curou do ebola sofre recaída e está em estado grave
-
Remédio experimental contra ebola está mais perto de chegar ao mercado
-
OMS confirma segundo caso de ebola em Serra Leoa em menos de uma semana
O país africano já tinha sido declarado livre do ebola em 7 de novembro e, na quinta-feira (14/01), o fim da transmissão na Libéria levou a OMS a organizar coletivas de imprensa e anunciar que a batalha tinha sido vencida na região. Mas um teste em uma pessoa que havia morrido no norte de Serra Leoa no início da semana comprovou, na noite desta quinta-feira, que a vítima havia sido contaminada pelo vírus.
Apesar de festejar o fim da doença, a OMS havia alertado que novos casos surgiriam. Ninguém na entidade, porém, imaginava que o primeiro deles viria horas depois da declaração, deixando a direção da OMS em Genebra visivelmente constrangida.
A vítima, para deixar o cenário ainda mais complicado, morreu em Serra Leoa, mas vinha de uma área próxima à fronteira com a Guiné. Em dezembro de 2013, a OMS se recusou a admitir a existência de um surto na região e, em março de 2014, quando a declaração de emergência foi lançada, o vírus já estava fora de controle.
Só em Serra Leoa foram mais de 4 mil mortes - em toda a região, foram mais de 11 mil. A comunidade internacional gastou mais de US$ 1,6 bilhão para frear o avanço da doença que devastou as economias dos países do oeste da África.