O verão é sinônimo de calor, férias praia e atividade física. Mas com o aumento das temperaturas devemos ter atenção redobrada ao fazer algum exercício mais intenso. O coração sofre com os efeitos da desidratação, e essa época do ano os problemas podem se agravar.
Alguns sintomas podem indicar o início de um processo de desidratação do corpo, como boca seca, sonolência, sede, diminuição de produção de urina, pele seca, prisão de ventre, dor cabeça, tonturas e vertigens. A principal recomendação é, além de ter atenção especial ao consumo de água, evitar exercícios nos horários de pico de calor. A exposição ao sol entre as 10h e 15h, horário de maior incidência de raios ultravioletas, também deve ser evitada.
O cirurgião cardíaco do Hospital Beneficência Portuguesa Marcelo Sobra explica que, quando a desidratação atinge 2% da quantidade de líquidos do corpo, o sistema cardiovascular já começa a sofrer com aumento do número de batimentos cardíacos e estresse sobre o coração. Mesmo se a atividade é realizada em horários alternativos, é importante prestar atenção nos sintomas. “Caso o exercício passe de uma hora é indicado a reposição de líquidos e minerais perdidos, antes de retomar o esforço físico.