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Segundo o subsecretário de vigilância em saúde, Alexandre Chieppe, o caso foi detectado no município do Rio de Janeiro e foi feito um processo de investigação epidemiológica. A pessoa que contraiu o vírus passa bem e já se recuperou, segundo ele.
O paciente apresentou fortes dores articulares e fez testes para a dengue. O resultados negativos para a doença levaram à suspeita de chikungunya.
Os casos anteriores de chikungunya confirmados no Rio de Janeiro foram registrados em pessoas que haviam viajado para regiões onde há circulação do vírus, como o estado da Bahia.
O secretário estadual de Saúde, Felipe Peixoto, disse que o caso é um alerta para o governo. Ele lembrou que, apesar de o vírus não ter a mesma letalidade que a dengue, seus sintomas podem se prolongar por até um ano.
Na manhã de hoje (22) o governo do estado entregou 170 carros a 91 municípios fluminenses para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor do vírus Zika, da febre chikungunya e da dengue. Na cerimônia, o secretário destacou que o vírus Zika está se revelando "o maior desafio da saúde pública nas próximas décadas".
Peixoto adiantou que o boletim epidemiológico trará um número ainda maior de casos de bebês com microcefalia no estado e também de grávidas que já apresentaram as manchas vermelhas no corpo, que caracterizam a zika. Na semana passada, o estado do Rio já havia confirmado 66 casos de microcefalia e 799 casos de grávidas com manchas vermelhas no corpo.