Cerca de 950 pessoas morrem diariamente por doenças cardiovasculares no Brasil, segundo estimativa da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). O número foi calculado a partir da curva de mortalidade dos últimos oito anos, projetada para o dia, mês ou ano pelas equipes de epidemiologia cardiovascular da SBC e da Universidade Federal do Rio de Janeiro, já que os dados oficiais são divulgados com dois anos de defasagem. O cardiômetro é alarmante ao revelar o aumento progressivo no número de mortes por doenças cardíacas e vasculares, sendo que dois terços das mesmas são decorrentes de infarto do coração e derrame cerebral.
"É como se cinco aviões de grande porte caíssem todos os dias no país e não deixassem sobreviventes. Temos um enorme desafio pela frente para reverter esses números catastróficos e precisamos agir já, levando informação às pessoas", alerta o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcus Bolivar Malachias, que assumiu a entidade nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, em cerimônia na Academia Nacional de Medicina. A inauguração do Cardiômetro ocorreu no mesmo local, onde o totem ficou exposto antes de circular pela orla carioca. Os números também podem ser consultados na página www.cardiometro.com.br, que também traz informações sobre os fatores de risco, além de permitir o acesso ao portal da entidade, com receitas saudáveis, cartilhas e guias informativos para download, dicionário do coração, sessão de perguntas e respostas, testes online.
A proposta é conscientizar a população da importância de prevenir os fatores de risco para o coração mas, principalmente, fazer quem já tem algum fator de risco seguir o tratamento e tomar a medicação indicada pela vida toda. “O Cardiômetro será mais um alerta à população, já que 47% dos infartos registrados no país ocorrem pela hipertensão não tratada. No caso do AVC esse índice é ainda maior: 54%", destaca o presidente da SBC, segundo o qual, de cada três receitas prescritas uma sequer é aviada nas farmácias. “Quando o receituário tem dois ou três medicamentos, geralmente nem todos são adquiridos”, lamenta.
O resultado é que no caso da hipertensão, do colesterol elevado e do diabetes, por exemplo, a adesão ao tratamento e o efetivo controle são inferiores a 20% das pessoas afetadas, segundo estudo da própria Sociedade Brasileira de Cardiologia. Apenas 15% dos doentes mantêm o tratamento dessas doenças crônicas ao final de um ano. "Depois desse período, muitos largam o tratamento achando que estão curados ou não dão a necessária importância, em virtude dos fatores de risco não apresentarem sintomas", lembra o médico. As doenças do coração ainda podem ocorrer por diversos outros fatores de risco, associados ou não, como o colesterol elevado, o diabetes, o sedentarismo, o tabagismo, uma alimentação não saudável e o estresse. O único fator de risco que vem melhorando no país é o tabagismo.
"É como se cinco aviões de grande porte caíssem todos os dias no país e não deixassem sobreviventes. Temos um enorme desafio pela frente para reverter esses números catastróficos e precisamos agir já, levando informação às pessoas", alerta o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcus Bolivar Malachias, que assumiu a entidade nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, em cerimônia na Academia Nacional de Medicina. A inauguração do Cardiômetro ocorreu no mesmo local, onde o totem ficou exposto antes de circular pela orla carioca. Os números também podem ser consultados na página www.cardiometro.com.br, que também traz informações sobre os fatores de risco, além de permitir o acesso ao portal da entidade, com receitas saudáveis, cartilhas e guias informativos para download, dicionário do coração, sessão de perguntas e respostas, testes online.
A proposta é conscientizar a população da importância de prevenir os fatores de risco para o coração mas, principalmente, fazer quem já tem algum fator de risco seguir o tratamento e tomar a medicação indicada pela vida toda. “O Cardiômetro será mais um alerta à população, já que 47% dos infartos registrados no país ocorrem pela hipertensão não tratada. No caso do AVC esse índice é ainda maior: 54%", destaca o presidente da SBC, segundo o qual, de cada três receitas prescritas uma sequer é aviada nas farmácias. “Quando o receituário tem dois ou três medicamentos, geralmente nem todos são adquiridos”, lamenta.
O resultado é que no caso da hipertensão, do colesterol elevado e do diabetes, por exemplo, a adesão ao tratamento e o efetivo controle são inferiores a 20% das pessoas afetadas, segundo estudo da própria Sociedade Brasileira de Cardiologia. Apenas 15% dos doentes mantêm o tratamento dessas doenças crônicas ao final de um ano. "Depois desse período, muitos largam o tratamento achando que estão curados ou não dão a necessária importância, em virtude dos fatores de risco não apresentarem sintomas", lembra o médico. As doenças do coração ainda podem ocorrer por diversos outros fatores de risco, associados ou não, como o colesterol elevado, o diabetes, o sedentarismo, o tabagismo, uma alimentação não saudável e o estresse. O único fator de risco que vem melhorando no país é o tabagismo.