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Por que os dentes quebram mais no inverno?Clarear os dentes exige acompanhamento profissional; esclareça dúvidas sobre o tratamentoEspecialistas chamam a atenção para o clareamento excessivo dos dentesUso inadequado de escova de dentes pode causar doenças como cardiopatiasFaculdade oferece tratamento odontológico gratuitoConselho de Odontologia promove saúde bucal com orientações gratuitas neste domingo em BHEntenda as diferenças entre as escovas de dente e veja como escolher a suaEstudo mostra como homens e mulheres avaliam a própria condição bucalInfecções na boca podem levar a outros problemas de saúdeRosana observa que as visitas ao dentista devem se iniciar cedo, ou seja, assim que os dentes começarem a irromper na boca. A partir daí, de seis em seis meses deve-se consultar o dentista para avaliação do nascimento dos dentes, crescimento dos arcos dentários e, principalmente, prevenir a ocorrência das cáries por meio do uso do fio dental e da escovação correta, ensinada pelo dentista. São agendados retornos regulares para prevenção com a aplicação do flúor. “Quando se inicia o processo de substituição da dentição decídua pela permanente, em geral em torno dos 6 anos, uma avaliação com o ortodontista se faz necessária para avaliar e programar a necessidade ou não do uso de aparelhos para alinhar os dentes e deixar os arcos com dimensionamento correto.
A especialista diz que a prevenção é o mais importante para ter dentes saudáveis, porque ajuda a evitar as cáries e as doenças gengivais e ósseas, que podem prejudicar muito o indivíduo adulto. “Portanto, além da higiene correta dos dentes, é fundamental ter uma dieta balanceada, evitando-se o consumo excessivo de doces, balas e refrigerantes, evitar o cigarro e consultar o dentista regularmente. Os tratamentos evoluíram e estão disponíveis recursos para recuperar os dentes que já foram danificados por meio de implantes, facetas ou lentes de contato de porcelana. Muitas vezes, é necessário procurar vários dentistas com especialidades diferentes para conseguir um bom resultado final. Alguns fatores, como beber pouco líquido, comer muita gordura e proteína animal ou comida muito temperada, fumar, tomar bebidas alcoólicas com frequência (mais de duas vezes por semana), ficar muitas horas sem se alimentar, respirar pela boca, ter diabetes, sentir a boca seca com frequência, não usar fio dental com frequência e não higienizar a língua durante a escovação (saburra lingual), podem ocasionar a halitose.”
DISCIPLINA
A cirurgiã-dentista Ivana Ávila acredita que o sorriso seja o cartão de visita de todos os indivíduos, pois quem tem dentes bonitos ri e se expõe mais. Porém, é necessário manter a saúde bucal em dia. É importante ter essa disciplina de escovação desde o nascimento até a terceira idade (odontogeriatria).
A especialista salienta que as doenças periodontais (gengivite e periodontites) estão relacionadas à má higiene oral, falta de remoção da placa bacteriana e demais problemas sistêmicos, como diabetes, fatores hormonais, fatores imunológicos, fumo e estresse. “Podem acometer crianças, adolescentes (periodontite juvenil) e gestantes (gengivite gravídica). Os sintomas são: halitose, hiperplasia gengival, mobilidade dos dentes e complicações sistêmicas (cardiovasculares, isquêmicas, encefálicas, hepáticas e endócrinas).
Ivana ressalta que uma doença que vem aumentando a incidência nos consultórios é o câncer de boca, que inclui as patologias malignas do lábio, língua, gengiva, assoalho da boca, palato mole, glândulas salivares e orofaringe. “Está entre as principais causas de óbito na odontologia, uma vez que mais de 50 % dos casos têm diagnóstico tardio. Os principais fatores de risco são cigarro, bebida alcoólica, higiene bucal precária, HPV (papiloma vírus humano) e exposição excessiva à luz UV.
ESTÉTICA
Quanto aos procedimentos estéticos, Ivana enfatiza o clareamento a laser feito no consultório e o caseiro, facetas de porcelana e lentes de contato usadas em pacientes com diastemas, dentes com alteração da cor e restaurações em cerâmicas. Para o alinhamento dos dentes, o mercado oferece aparelhos ortodônticos estéticos que são colocados na região lingual dos dentes ou com a utilização de bráquetes transparentes. E, por fim, os implantes (terceira dentição), que são peças de titânio ou cerâmica que reproduzem as raízes. “São implantados no osso e ajudam a resolver os problemas de pessoas desdentadas, com prótese sobre implante. Sendo assim, é importante ressaltar a necessidade de fazer o controle da saúde bucal no consultório do seu cirurgião-dentista regularmente.”
Mas a questão não para por aí, porque a colocação de aparelhos também é muito importante quando necessário. O ortodontista Roberto Márcio de Barros Vieira explica que os aparelhos ortodônticos são artefatos usados para a correção de problemas oclusais (encaixe ou posição dos dentes) e/ou faciais. “São vários os tipos. Cada um é específico para cada tratamento. E o aparelho indicado para cada caso é determinado pelo ortodontista. Basicamente, podem ser móveis (quando podem ser removidos pelo paciente) ou fixos (quando são colados aos dentes).
A boca que tem um bom posicionamento dentário e uma boa função oclusal certamente estará livre de vários problemas. “Quando os dentes estão muito apinhados (encavalados), a escovação fica prejudicada, além de ficar um ambiente favorável à formação do tártaro. Quando os dentes não se encaixam (ou se desencaixam) de uma forma harmônica e sem trauma (sem 'bater' um dente no outro), os ossos próximos a esses dentes podem sofrer desgaste, causando a chamada perda óssea e até quebra dos dentes. A falta de um bom encaixe pode causar, também, danos às articulações têmporo-mandibulares (ATM) que ficam próximas aos ouvidos. Esses problemas, às vezes, podem ser confundidos com otites (inflamações nos ouvidos)”, alerta o ortodontista..