No ofício entregue ao ministro, Camilo pede a "valiosa colaboração" do governo para combater o mosquito, que também é vetor da dengue e da chikungunya. O documento diz que o Estado também precisa de ajuda para prestar assistência adequada aos pacientes e, num segundo momento, dar apoio às famílias que tiveram bebês com o diagnóstico de microcefalia, uma má-formação que causa retardamento mental em 90% dos casos.
No sábado, 28, com base no resultado de exames realizados em um bebê nascido no Ceará, o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o zika vírus e o surto de microcefalia. A má-formação, considerada rara, teve um aumento súbito este ano. Até sexta-feira, foram notificados 1.248 casos da síndrome em todo o País - 25 deles no Ceará.
Na segunda, 30, o Estado de Pernambuco, que tem o maior número de casos registrados de bebês com microcefalia, anunciou um investimento de R$ 25 milhões para combater a epidemia. Os recursos, porém, são estaduais e não do governo federal. De concreto, até agora, o Planalto ofereceu a ajuda do Exército para ações para evitar a proliferação do mosquito.
Nesta terça, 1, o ministro da Casa Civil classificou o Aedes aegypti como "o inimigo número 1 da saúde no País".