saiba mais
Mortalidade infantil no Brasil caiu 73% nos últimos 25 anos
ONU afirma que taxa de mortalidade infantil no mundo caiu pela metade em 25 anos
-
BH reduz mortalidade infantil e cumpre meta da ONU
Estimular o aleitamento materno é evitar mortalidade infantil
Capacete de hipotermia pode salvar recém-nascidos com asfixia cerebral após o parto
Além do Amapá, o Maranhão (23,5), Alagoas (22,4), Rondônia (20,8), o Piauí (20,4) e o Amazonas (19,4) têm taxas de mortalidade infantil duas vezes maiores que a do estado da Região Sudeste que apresenta os melhores índices do país.
Santa Catarina (9,8), o Paraná (10,1) e o Rio Grande do Sul (10,2) ocupam a segunda, terceira e quarta posições no ranking nacional.
Segundo o IBGE, os indicadores dos melhores estados brasileiros ainda estão distantes de países desenvolvidos como o Japão e a Finlândia, onde a taxa é dois mortos para cada mil nascidos vivos. Outros países em desenvolvimento, como a China e a Rússia, também ficam à frente da média brasileira, com 10,6 e 7,8 por mil, respectivamente
A Índia e a África do Sul têm taxas bem maiores, inclusive que os estados mais pobres do Brasil, com 37,6 e 35,9 por mil, respectivamente. Regiões mais pobres do mundo, como a África Ocidental e Central, chegam a ter países em que a taxa atinge 90 mortes antes de um ano para cada mil nascimentos.
A série histórica do IBGE mostra que a mortalidade infantil caiu mais de 90% ao longo do século 20 e no começo do século 21 e se encontra hoje em seu menor patamar. Em 1940, 146,6 crianças morriam antes de um ano para cada mil nascidas vivas. Em 1970, a taxa desceu para menos de 100, atingindo 97,6 por mil.
Em 1991, a mortalidade infantil chegou a 45,1 por mil e, no ano 2000, encerrou o século 20 em 29 por mil. Com o fim da primeira década do século 21, em 2010, a mortalidade infantil no país chegou a 17,2 por mil.
O indicador continuou caindo nos últimos cinco anos: em 2011 foi 16,43 por mil, em 2012 chegou a 15,69 por mil, em 2013, a 15,02, e, em 2014, a 14,4.