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No último dia 18, a Secretaria de Saúde do Estado do Rio determinou a notificação obrigatória de casos de mulheres grávidas que procurem atendimento médico e tenham manchas vermelhas na pele. Com isso, a pasta pretende analisar os possíveis casos de zika vírus e a eventual relação entre a doença e o nascimento de bebês com microcefalia.
A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio menor que o normal. Na maioria dos casos é consequência de alguma infecção adquirida pela mãe durante a gravidez, como toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus, além de abuso de álcool ou drogas, ou em síndromes genéticas como a de Down. Em 90% dos casos, a microcefalia está associada a um atraso no desenvolvimento neurológico, psíquico e/ou motor. Não há como reverter a microcefalia, mas é possível melhorar o desenvolvimento e a qualidade de vida do paciente.
O zika vírus é uma doença transmitida pelo Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, e causa febre, manchas pelo corpo, coceira, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações. É combatida com hidratação e remédios para os sintomas. Geralmente o paciente se cura em cinco dias. Por ser uma doença nova, ainda não há comprovação de alguma relação entre o vírus em gestantes e o nascimento de crianças com microcefalia - essa hipótese é analisada pelo Ministério da Saúde. Por precaução, mulheres grávidas devem usar repelentes e evitar exposição em locais e períodos de maior atividade do Aedes aegypti.