O câncer bucal pode afetar o lábio ou qualquer um dos elementos da cavidade oral, ou seja, língua, gengivas, palato duro (céu da boca), mucosa bucal e o assoalho da boca. O principal sintoma é o aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam em uma semana, além de ulcerações superficiais, com menos de 2 cm de diâmetro, indolores (que podem sangrar ou não) e manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios ou na mucosa bucal.
Para evitar o desenvolvimento da doença é preciso fazer um exame rotineiro da boca por um dentista ou médico. "Para minimizar esses riscos, o ideal é que todas as pessoas, em especial os fumantes e aqueles que consomem álcool, visitem seu cirurgião dentista regularmente para prevenir eventuais lesões ou possibilitar uma intervenção precoce, caso seja necessário", lembra o cirurgião dentista e diretor do INPAO Dental, José Henrique de Oliveira.
Em estágios iniciais, tanto a cirurgia quanto a radioterapia resolvem 80% dos casos. A utilização de uma ou outra vai depender da localização do tumor e das alterações funcionais provocadas pelo tratamento. Mesmo assim, é possível que ocorra disseminação para gânglios linfáticos do pescoço ou para órgãos à distância.
Já nos casos mais avançados, quando a cirurgia não é possível, o tratamento envolve quimioterapia associada à radioterapia. "Vale lembrar que, nesse estágio, os sintomas envolvem a dificuldade para falar, mastigar e engolir, além de emagrecimento acentuado, dor e a presença de caroços no pescoço.
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