De acordo com a resolução, a notificação deverá ser feita por telefone, e-mail e formulário online, e vale tanto para instituições públicas quanto particulares - desde postos de saúde, hospitais, consultórios médicos a secretarias municipais de saúde.
"A medida visa traçar o mapa epidemiológico do Estado para melhor analisar casos de zika vírus e eventual relação entre a doença e o nascimento de bebês com microcefalia e, assim, auxiliar em políticas públicas de vigilância para preveni-los", informou a secretaria, em nota divulgada nesta quarta-feira, 18. A resolução leva em conta, ainda, que em alguns casos de microcefalia relatados no Nordeste, as grávidas apresentaram manchas vermelhas. "Esse fato pode estar associado a diversas condições clínicas, incluindo doenças infecciosas. Portanto, a necessidade de estabelecer um protocolo de vigilância e adotar medidas de prevenção e controle".
A secretaria informa que prepara campanha de prevenção e combate a focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor do zika vírus, da dengue e também da chikungunya.
Até agora, o Ministério da Saúde registrou 399 casos de microcefalia. Pernambuco é o Estado com maior número de diagnóstico da má-formação, 268.