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Estas medidas, desvendadas no início da semana e que serão aperfeiçoadas nos próximos meses, são consequência de uma queixa feita à justiça californiana.
Um grupo de pais mostrou preocupação com o fato de clubes e federações não terem nenhuma política de sensibilização e prevenção em relação ao problema de concussões cerebrais. "Estamos felizes por termos conseguido ter um papel no aperfeiçoamento da segurança de todas as crianças que jogam futebol neste país", explicou Steve Berman, advogado das famílias, que não pedem indenização ou compensação.
A US Soccer se comprometeu também a colocar em prática um programa de sensibilização para técnico e dirigentes das equipes.
O risco de concussões cerebrais é um tema muito debatido nos Estados Unidos por causa do futebol americano, mas, segundo um estudo feito em escolas pela Universidade de Denver entre 2005 e 2014, a proibição de cabeçadas reduziu drasticamente o risco de lesão no crânio.
O estudo, porém, evidenciou que a causa principal de concussões cerebrais é o choque entre jogadores.