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Segundo a ginecologista estoniana Kai Haldre, coautora de um estudo da Unesco a respeito de programas educacionais de sexualidade na escola, falta informação de qualidade na maioria dos países. “Ensinar sexualidade é ensinar valores. Ensinar sobre doenças sexualmente transmissíveis é ensinar biologia”, explica. Ela reforça que o melhor método contraceptivo é aquele ao qual a mulher se adapta. Não há como impor essa escolha.
Existem os métodos contraceptivos de barreira, como diafragma e camisinha, sendo ela a única que protege de DSTs. Há também os que fazem parte da rotina diária, como a pílula, o adesivo, a injeção e o anel vaginal — todos com o mesmo mecanismo de liberação de hormônio, altamente eficiente.
Por último, existem os de longa ação, que devem ser implantados no útero. Esses são os métodos contraceptivos mais seguros. É o caso do dispositivo intrauterino (DIU), e do lançado mais recentemente: o sistema hormonal intrauterino, SIU, também chamado de DIU hormonal.