Pesquisadores dos Estados Unidos criaram uma alternativa para combater o excesso de peso. A técnica, detalhada na revista Science Advances, tem como base a interferência nos adipócitos (células de gordura) para reduzir o estresse oxidativo, reação que ocorre no tecido adiposo e está ligada à obesidade. Testado em ratos, o procedimento apresentou resultados promissores, que, segundo os investigadores, poderão se repetir em humanos.
No experimento, as cobaias receberam uma dieta rica em gordura. Depois, os cientistas tentaram reduzir o estresse oxidativo nas células de gordura desses animais utilizando uma droga feita com base em um peptídeo chamado de pNaKtide. A substância bloqueia o potássio de sódio, impedindo que ele produza oxidantes — reações de oxigênio e outros fatores ligados ao acúmulo de gordura —, combatendo, assim, a obesidade.
“Diminuímos o desenvolvimento da obesidade nos roedores. Se isso for confirmado em humanos, essa substância pode vir a ser um alvo terapêutico para condições clínicas como obesidade e síndrome metabólica, doenças que levam ao aumento do risco de problemas cardiovasculares”, destacou à imprensa Komal Sodhi, professor assistente de cirurgia e farmacologia na Universidade de Marshall (EUA).
Os pesquisadores ressalta, porém, que a técnica precisa ser mais estudada. “Nosso trabalho abre um novo alvo para intervenção contra o excesso de peso, bem como possivelmente outras enfermidades caracterizadas pelo estresse oxidante”, destacou Joseph Shapiro, um dos autores e pesquisador da Universidade de Marshall (EUA). A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, entre 1980 e 2013, a proporção de adultos obesos no mundo subiu de 28,8% para 36,9% entre os homens, e de 29,8% para 38% entre as mulheres.
No experimento, as cobaias receberam uma dieta rica em gordura. Depois, os cientistas tentaram reduzir o estresse oxidativo nas células de gordura desses animais utilizando uma droga feita com base em um peptídeo chamado de pNaKtide. A substância bloqueia o potássio de sódio, impedindo que ele produza oxidantes — reações de oxigênio e outros fatores ligados ao acúmulo de gordura —, combatendo, assim, a obesidade.
“Diminuímos o desenvolvimento da obesidade nos roedores. Se isso for confirmado em humanos, essa substância pode vir a ser um alvo terapêutico para condições clínicas como obesidade e síndrome metabólica, doenças que levam ao aumento do risco de problemas cardiovasculares”, destacou à imprensa Komal Sodhi, professor assistente de cirurgia e farmacologia na Universidade de Marshall (EUA).
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