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Ainda que apenas de 20 a 40% dos melanomas procedam da evolução de um sinal, é essencial conhecer o número total de sinais no corpo para estabelecer os riscos de ter câncer de pele, segundo o trabalho publicado no British Journal of Dermatology.
No total, 3.694 mulheres brancas participaram do estudo realizado durante oito anos no Reino Unido. Os pesquisadores contaram o número de sinais em cada uma delas e em 17 partes distintas do corpo. O exercício se repetiu com 400 homens e mulheres que sofriam de melanoma.
"Constatamos que um número superior a 11 sinais em um braço está vinculado a um risco significativo de ter mais de 100 sinais no corpo inteiro, o que indica um sério risco de melanoma", assegura o estudo. "Esta rápida avaliação clínica deve servir para uma análise acerca do risco de melanoma", completou o estudo, que pede aos médicos que adotem o método.
O melanoma é um câncer muito agressivo, cuja frequência aumenta rapidamente na Europa, sobretudo pelo costume de tomar sol. As pessoas de pele clara com muitas pintas e marcas têm maior risco de sofrer câncer cutâneo quando tomam sol.
O câncer de pele mais frequente é o carcinoma, que geralmente é menos grave e que, na maioria dos casos, ocorre nas zonas descobertas do corpo (cabeça e colo) depois dos 50 anos de idade.