O pesquisador afirmou que o fator decisivo é "a estrutura do córtex, o mesencéfalo (cérebro médio) e o cerebelo, e o fato de que a matéria branca esteja bem conectada com a matéria cinza".
O estudo foi publicado na revista Neuroscience & Biobehavioral Reviews depois que Pietschnig e sua equipe realizaram uma metanálise a partir de mais de 88 estudos, com mais de 8.000 participantes.
Os dados mostram que os homens, apesar de terem um cérebro maior do que o das mulheres, não têm mais habilidades cognitivas.
As pessoas com um cérebro anormalmente grande, condição conhecida como megaencefalia, têm em média um rendimento menor nos testes de QI, afirmou Pietschnig. A mesma lógica aplica-se ao reino animal, afirmam os cientistas, que dão como exemplo o cachalote, que com um cérebro de nove quilos deveria ser o animal mais inteligente do planeta, mas não é.