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De acordo com a cirurgiã colorretal e presidente da Associação Brasileira de Prevenção ao Câncer de Intestino (Abrapeci), Angelita Gama, a doença não tem a origem conhecida, mas está relacionada à hereditariedade. Segundo a médica, quando o câncer é detectado em estágio inicial, a chance de cura é de 95%. A doença pode ser detectada antes que os tumores se tornem malignos. Com a remoção de pequenos pólipos benignos, é possível prevenir o mal.
Uma vez estabelecida a enfermidade, as chances de cura são altas e, nos casos menos graves, a cirurgia é a melhor opção. Em um estágio mais avançado, os tratamentos mais indicados são a radio e a quimioterapia.
Na última semana, representantes da classe médica e associações de pacientes se reuniram com autoridades públicas em Brasília para debater o panorama da doença no país. O assunto se tornou uma preocupação, pois, de acordo com o Inca, o país terá mais de 32,6 mil novos casos do câncer colorretal este ano.