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Dados divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que seis em cada dez crianças brasileiras com menos de dois anos já comeram biscoito, bolacha ou bolo e 32% já beberam refrigerante ou suco industrializado. A recomendação de pediatras e nutricionistas, no entanto, é que o açúcar deve entrar na alimentação da criança depois dos 3 anos e, mesmo assim, com moderação.
Outro dado levantado pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), de 2013, realizada em parceria com o Ministério da Saúde, mostra que apenas 49,4% dos bebês ainda eram amamentados pelas mães entre nove e doze meses. O aleitamento materno é fator de proteção contra a obesidade e a recomendação da Organização Mundial de Saúde é que o aleitamento materno se estenda até os 2 anos ou mais.
Já a pesquisa sobre Orçamentos Familiares (POF), realizada em 2008 e 2009, mostra que, no Brasil, a obesidade e o sobrepeso têm aumentado rapidamente nos últimos anos, em todas as faixas etárias. Entre 5 e 9 anos, por exemplo, 34,8% dos meninos e 32% das meninas estão com sobrepeso. Os índices de obesidade são, respectivamente, 16,6% e 11,8%.
Leia também: Crianças obesas: quem se importa?
Presidente da SMP, Raquel Pitchon alerta que a obesidade tem múltiplas causas e que, muitas vezes, os profissionais de saúde não dão a devida importância para este que é um problema endêmico no mundo. “A Campanha da Sociedade Mineira de Pediatria pretende, portanto, conscientizar a população, sem deixar os pediatras de fora. Nós podemos detectar o problema no início, propondo soluções mais eficazes e menos dolorosas para as crianças”, afirma.