Por mais que o apelo dos cuidados com o corpo foque nos benefícios estéticos, a atividade física é, principalmente, promotora de saúde. Um novo método desenvolvido na Europa, o Low Pressure Fitness (LPF), que promete a tão sonhada ‘barriga negativa’ e que será lançado em Belo Horizonte nesta segunda-feira (05/10) como uma das novidades do verão no universo fitness, é prova do quanto a prática de uma modalidade traz vantagens para além da aparência.
A redução da circunferência da cintura em um mês e meio - comprovada em um pequeno estudo que envolveu 20 jovens com idade média de 21 anos e adeptos da ginástica três vezes por semana em aulas de 20 minutos - é apenas um entre os inúmeros aspectos positivos da modalidade. Para além da barriga chapada, um segundo estudo com 42 mulheres entre 20 e 25 anos e conduzido durante oito semanas em que as voluntárias praticavam os exercícios três vezes por semana durante 30 minutos mostrou melhora na postura e diminuição da dor lombar. Além disso, a ginástica também se mostrou eficiente para fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico e, como consequência, melhora da função sexual. Isso por que o enfraquecimento desse grupo muscular interfere negativamente na excitação e no desejo sexual.
A educadora física e gerente de ginásticas da Cia Athletica, Luzana Rodrigues da Mota afirma que LPF é conhecido também por ajudar no funcionamento do intestino, no controle da incontinência urinária, promove o reposicionamento do eixo de gravidade e, com isso, a sensação de conforto postural, além de melhorar a mobilidade, a flexibilidade e prevenir hérnias ignais e abdominais.
A modalidade
Com base nos conceitos antigos do pranayama, técnica de respiração do yoga que tem como foco aquietar a mente e equilibrar as emoções, a aula de LPF é caracterizada por exercícios posturais e respiratórios que são executados sistematicamente. “É uma técnica respiratória que diminui a pressão da cavidade abdominal. A grande diferença é que enquanto o yoga usa a contração abdominal para expirar o ar, o LPF tenta manter o abdômen mais relaxado”, explica Luzana.
Segundo ela, durante as aulas, alunos e alunas mantém um ritmo respiratório específico e controlado, combinado com posturas isométricas (manter a posição fixa por um determinado tempo) e sucção do abdômen. “Os exercícios são sempre adaptados às necessidades e limitações de cada um e vão ajudar a diminuir a flacidez abdominal e melhorar a circulação como um todo, por aumentar a vascularização por descongestionamento pélvico e linfático”, salienta.
As aulas têm duração máxima de 30 minutos e a prática do LPF tem poucas restrições como gravidez e, no caso dos hipertensos, prescinde uma atenção maior. Se o foco é perder peso, a modalidade deve ser associada a um treino de força e cardiovascular já que resultados de pesquisas sobre o método não encontraram diferença, entre os praticantes, no Índice de Massa Corporal (IMC), cálculo que se baseia na relação entre altura e peso.
PARA MAMÃES
O Low Pressure Fitness ainda é indicado para mulheres no pós-parto em razão de a gravidez por si só, independentemente da vida de parto, ser fator de risco para o enfraquecimento muscular do assoalho pélvico. Não apenas pelo aumento do peso corporal, mas a própria alteração de postura com o aumento do abdômen gera um comportamento de compensação que vai enfraquecer essa musculatura. As consequências para a saúde da mulher são incontinência urinária, incontinência fecal e dor na relação sexual. Já está consolidado na literatura médica que 33% das mulheres serão afetadas pela incontinência urinária na gravidez e/ou após o parto.
Outra vantagem do LPF no pós-parto é auxiliar no fechamento da diástase abdominal. Também conhecida como ‘barriguinha da mamãe’, o problema ganhou destaque e atenção quando a cantora Sandy revelou em entrevista para uma emissora de televisão, em agosto deste ano, que sua barriga ainda não tinha voltado totalmente ao lugar mesmo tendo passado mais de um ano do nascimento de seu filho Theo. O volume estufado ao redor do umbigo é bastante comum depois que o bebê nasce e acontece em razão do afastamento do músculo reto abdominal.
Não ao sedentarismo
O ‘Diagnóstico Nacional do Esporte: Diesporte’ divulgado este ano pelo Ministério do Esporte mostra que o sedentarismo atinge 45,9% da população e, na região Sudeste, chega a 54,4%. Mais do que se sentir bem com o próprio corpo para o verão, as festas de fim de ano e o carnaval, período em que crescem as matrículas em academias, o mais importante é se conscientizar de que a prática regular de atividade física fortalece os músculos, melhora a frequência dos batimentos cardíacos e circulação, reduz sintomas da ansiedade e depressão e ainda evita ou controla doenças como obesidade, diabetes e osteoporose.
A redução da circunferência da cintura em um mês e meio - comprovada em um pequeno estudo que envolveu 20 jovens com idade média de 21 anos e adeptos da ginástica três vezes por semana em aulas de 20 minutos - é apenas um entre os inúmeros aspectos positivos da modalidade. Para além da barriga chapada, um segundo estudo com 42 mulheres entre 20 e 25 anos e conduzido durante oito semanas em que as voluntárias praticavam os exercícios três vezes por semana durante 30 minutos mostrou melhora na postura e diminuição da dor lombar. Além disso, a ginástica também se mostrou eficiente para fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico e, como consequência, melhora da função sexual. Isso por que o enfraquecimento desse grupo muscular interfere negativamente na excitação e no desejo sexual.
A educadora física e gerente de ginásticas da Cia Athletica, Luzana Rodrigues da Mota afirma que LPF é conhecido também por ajudar no funcionamento do intestino, no controle da incontinência urinária, promove o reposicionamento do eixo de gravidade e, com isso, a sensação de conforto postural, além de melhorar a mobilidade, a flexibilidade e prevenir hérnias ignais e abdominais.
A modalidade
Com base nos conceitos antigos do pranayama, técnica de respiração do yoga que tem como foco aquietar a mente e equilibrar as emoções, a aula de LPF é caracterizada por exercícios posturais e respiratórios que são executados sistematicamente. “É uma técnica respiratória que diminui a pressão da cavidade abdominal. A grande diferença é que enquanto o yoga usa a contração abdominal para expirar o ar, o LPF tenta manter o abdômen mais relaxado”, explica Luzana.
Segundo ela, durante as aulas, alunos e alunas mantém um ritmo respiratório específico e controlado, combinado com posturas isométricas (manter a posição fixa por um determinado tempo) e sucção do abdômen. “Os exercícios são sempre adaptados às necessidades e limitações de cada um e vão ajudar a diminuir a flacidez abdominal e melhorar a circulação como um todo, por aumentar a vascularização por descongestionamento pélvico e linfático”, salienta.
As aulas têm duração máxima de 30 minutos e a prática do LPF tem poucas restrições como gravidez e, no caso dos hipertensos, prescinde uma atenção maior. Se o foco é perder peso, a modalidade deve ser associada a um treino de força e cardiovascular já que resultados de pesquisas sobre o método não encontraram diferença, entre os praticantes, no Índice de Massa Corporal (IMC), cálculo que se baseia na relação entre altura e peso.
PARA MAMÃES
O Low Pressure Fitness ainda é indicado para mulheres no pós-parto em razão de a gravidez por si só, independentemente da vida de parto, ser fator de risco para o enfraquecimento muscular do assoalho pélvico. Não apenas pelo aumento do peso corporal, mas a própria alteração de postura com o aumento do abdômen gera um comportamento de compensação que vai enfraquecer essa musculatura. As consequências para a saúde da mulher são incontinência urinária, incontinência fecal e dor na relação sexual. Já está consolidado na literatura médica que 33% das mulheres serão afetadas pela incontinência urinária na gravidez e/ou após o parto.
Outra vantagem do LPF no pós-parto é auxiliar no fechamento da diástase abdominal. Também conhecida como ‘barriguinha da mamãe’, o problema ganhou destaque e atenção quando a cantora Sandy revelou em entrevista para uma emissora de televisão, em agosto deste ano, que sua barriga ainda não tinha voltado totalmente ao lugar mesmo tendo passado mais de um ano do nascimento de seu filho Theo. O volume estufado ao redor do umbigo é bastante comum depois que o bebê nasce e acontece em razão do afastamento do músculo reto abdominal.
Não ao sedentarismo
O ‘Diagnóstico Nacional do Esporte: Diesporte’ divulgado este ano pelo Ministério do Esporte mostra que o sedentarismo atinge 45,9% da população e, na região Sudeste, chega a 54,4%. Mais do que se sentir bem com o próprio corpo para o verão, as festas de fim de ano e o carnaval, período em que crescem as matrículas em academias, o mais importante é se conscientizar de que a prática regular de atividade física fortalece os músculos, melhora a frequência dos batimentos cardíacos e circulação, reduz sintomas da ansiedade e depressão e ainda evita ou controla doenças como obesidade, diabetes e osteoporose.