Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 14% das famílias brasileiras não tinham filhos em 2000. Dez anos depois, a porcentagem cresceu para 20%, o que representa 22 milhões de pessoas que fizeram essa opção. Apesar de, em tese, a existência social da mulher não se resumir mais à maternidade, a cobrança social, cultural e o preconceito com quem decide não ser mãe ainda persistem. E uma das formas mais sutis em se manifestar contrariamente a essa decisão está na pergunta “quando você planeja ter filhos?”.
A reposta da jornalista freelancer Emily Elizabeth Bingham, que vive em Michigan, nos Estados Unidos, mais do que evidenciar o incômodo causado por esse questionamento mostra quantas pessoas se identificam com essa cobrança. Um texto publicado em seu perfil no Facebook em 20 de setembro circula cada vez mais nas 'linhas do tempo' dos usuários da rede social e mostra a razão de você nunca mais fazer essa pergunta.
Leia também: Mulheres optam cada vez mais por não serem mães, mas ainda enfrentam preconceito
Bingham inicia o texto dizendo: "Olá, pessoal! Agora que consegui a atenção de vocês com a foto de um ultrassom que peguei no Google, posso dizer que os planos reprodutivos e de procriação de uma pessoa NÃO SÃO DA SUA CONTA".
A jornalista prossegue: “Antes de perguntar para um jovem casal recém-casado quando eles vão começar uma família… antes de vocês perguntarem para os pais de um filho único quando a criança vai ganhar um irmãozinho ou irmãzinha… antes de perguntar para uma mulher de 30 anos se e quando ela está planejando ter filhos porque, você sabe, o tempo está passando… apenas pare! Por favor, pare”.
Leia também: Sem direito ao luto, mães e pais que perderam seus bebês sofrem com o não reconhecimento de sua dor
Depois de dizer que além de ser da conta de ninguém se uma mulher ou um casal pretende ter filhos, Emily ainda toca em um ponto muito delicado em relação à maternidade e paternidade: “Você não sabe quem está lutando contra a infertilidade, ou de luto por um aborto espontâneo, ou lidando com problemas de saúde. Você não sabe quem está enfrentando problemas de relacionamento ou está sofrendo com o estresse. Você não sabe quem está em cima do muro sobre ter filhos ou mais filhos (…). Você não sabe se a sua aparentemente inocente pergunta pode causar dor, sofrimento, estresse ou frustração“.
A publicação já foi compartilhada por mais de 74 mil pessoas.
A reposta da jornalista freelancer Emily Elizabeth Bingham, que vive em Michigan, nos Estados Unidos, mais do que evidenciar o incômodo causado por esse questionamento mostra quantas pessoas se identificam com essa cobrança. Um texto publicado em seu perfil no Facebook em 20 de setembro circula cada vez mais nas 'linhas do tempo' dos usuários da rede social e mostra a razão de você nunca mais fazer essa pergunta.
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Bingham inicia o texto dizendo: "Olá, pessoal! Agora que consegui a atenção de vocês com a foto de um ultrassom que peguei no Google, posso dizer que os planos reprodutivos e de procriação de uma pessoa NÃO SÃO DA SUA CONTA".
A jornalista prossegue: “Antes de perguntar para um jovem casal recém-casado quando eles vão começar uma família… antes de vocês perguntarem para os pais de um filho único quando a criança vai ganhar um irmãozinho ou irmãzinha… antes de perguntar para uma mulher de 30 anos se e quando ela está planejando ter filhos porque, você sabe, o tempo está passando… apenas pare! Por favor, pare”.
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Depois de dizer que além de ser da conta de ninguém se uma mulher ou um casal pretende ter filhos, Emily ainda toca em um ponto muito delicado em relação à maternidade e paternidade: “Você não sabe quem está lutando contra a infertilidade, ou de luto por um aborto espontâneo, ou lidando com problemas de saúde. Você não sabe quem está enfrentando problemas de relacionamento ou está sofrendo com o estresse. Você não sabe quem está em cima do muro sobre ter filhos ou mais filhos (…). Você não sabe se a sua aparentemente inocente pergunta pode causar dor, sofrimento, estresse ou frustração“.
A publicação já foi compartilhada por mais de 74 mil pessoas.