A diretora-geral da agência, Margaret Chan, disse que "atualmente, mesmo nos países mais pobres, as pessoas estão vivendo mais". Segundo ela, "é preciso garantir que esses anos a mais sejam saudáveis, significativos e com dignidade". Para Margaret Chan, atingir essa meta será bom não só para os idosos, mas para toda a sociedade.
O documento explica que, enquanto algumas pessoas estão, realmente, vivendo mais e saudáveis, elas geralmente pertencem aos segmentos mais altos da sociedade.
O chefe do departamento de Idosos da OMS, John Beard, afirmou que "as pessoas dos países mais pobres e com menos oportunidades e recursos são as que apresentam as condições de saúde mais frágeis".
O relatório rejeita o estereótipo de que os idosos são frágeis e dependentes e diz que muitas das contribuições feitas por eles são ignoradas. Além disso, os especialistas afirmam que as "demandas que o envelhecimento da população terá sobre a sociedade são, frequentemente, exageradas".
O documento da OMS marca o Dia Internacional da Pessoa Idosa, comemorado neste 1º de outubro.