"Ashya está melhor", disse seu pai, Brett, à imprensa, enquanto o menino de seis anos caminhava, trêmulo, ao seu lado. Um ano antes de sua chegada, o menino só conseguia abrir os olhos.
"Sua capacidade para andar está melhorando, sua coordenação está melhorando, sua fala melhora", disse o pai, que detalhou que na escrita e no desenho também avança, embora em um ritmo mais lento.
Brett disse fora do hospital onde o menino recebeu uma terapia conhecida como uma cura de prótons que está seguro que nos próximos anos King vai melhorar.
O caso deste menino ganhou as primeiras páginas em agosto de 2014, quando as autoridades britânicas ordenaram a busca e a captura de seus pais, que haviam o tirado de um hospital em Southampton (Reino Unido) sem autorização antes de levá-lo a Málaga. As autoridades britânicas consideraram que ele colocaria em risco a vida de seu filho. Os pais não estavam de acordo com o tratamento do hospital britânico, que consideravam muito agressivo.
Foram detidos na Espanha, onde passaram quatro dias na prisão antes de serem libertados e levarem seu filho a Praga para submetê-lo à terapia de prótons.
Ashya King foi submetido a 30 sessões de terapia em Praga. A terapia de prótons, que não é oferecida pelo sistema de saúde britânico, consiste em destruir as células cancerígenas com um raio de prótons centrado nas zonas afetadas e evitando as saudáveis.