saiba mais
-
Vilão do câncer de colo de útero, HPV ainda encontra barreiras para sua contenção
-
90% dos seres humanos já tiveram algum contato com o HPV, diz pesquisador
-
Infectologista defende vacinação de meninos contra o HPV
-
Ministério da Saúde dá início à vacinação da segunda dose contra o HPV
-
Ministério da Saúde quer que prefeituras voltem a vacinar meninas nas escolas contra HPV
Ainda conforme a SES, apenas 51,67% das meninas tomaram a primeira dose da vacina, que começou em março deste ano. A administração da terceira dose, pelo esquema estendido, se iniciará após 5 anos. Para garantir a proteção contra o câncer do colo do útero são necessárias as três doses.
Em 2014, foram vacinadas as meninas de 12 e 13 anos. A cobertura vacinal foi superior a 100% na primeira dose. Porém, na segunda dose, a adesão foi menor, apenas 71.88% das meninas compareceram aos postos. A partir de 2016 a vacina passa a fazer parte do calendário de rotina, estará disponível em todos os postos de saúde e será destinada a meninas de 9 anos de idade.
A transmissão do vírus do HPV se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Assim sendo, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal. Também pode haver transmissão durante o parto. Não está comprovada a possibilidade de contaminação por meio de objetos, do uso de vaso sanitário e piscina ou pelo compartilhamento de toalhas e roupas íntimas.