Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em convênio com o Ministério da Saúde revelou que o percentual de mulheres que se previnem contra o câncer de colo de útero é menor do que a média nacional. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde divulgada nesta sexta-feira, 77,1% das mulheres que têm entre 25 e 64 anos revelaram ter feito o exame preventivo, enquanto o índice que leva em conta toda a população feminina do país chega 79,4%.
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Quanto ao exame de mamografia, as mineiras se mostraram mais atentas. Em Minas, entre as entrevistadas de 50 a 69 anos, 13,3% relataram nunca ter feito o exame, enquanto a média nacional atinge 18,4%. No mesmo grupo, 62,4% das mineiras e 60,0% no Brasil relataram que fizeram a mamografia nos últimos dois anos.
O índice de mulheres que usaram algum método para evitar a gravidez também é superior em Minas. Entre as mulheres de 18 a 49 anos, 66,9% usaram algum contraceptivo, enquanto a média nacional é de 61,1%. Do total de mulheres de 18 a 49 anos, 66,2% em Minas Gerais e 69,2% no Brasil já ficaram grávidas e 13,4% em Minas Gerais e 15,2% no Brasil relataram ter tido algum aborto espontâneo. A idade média da primeira gravidez foi de 22 anos em Minas Gerais e 21 anos no Brasil.
Saúde dos idosos
O estudo traz ainda dados sobre a população idosa. Entre as pessoas com 60 anos ou mais em Minas, 8,1% relataram algum tipo de limitação funcional para realizar as Atividades de Vida Diária (AVD), como comer, tomar banho, ir ao banheiro, vestir-se, andar em casa de um cômodo para outro no mesmo andar, e deitar-se. No Brasil, esse
percentual é de 6,8%.
Excesso de peso
Em Minas Gerais, entre as pessoas de 18 anos ou mais de idade, 53,9% tinham excesso de peso e 17,2% foram classificados como obesos. No Brasil esses indicadores foram de 56,9% com excesso de peso e 20,8% de classificados como obesos.
Considerando a medida da cintura nessa mesma população, 33,8% em Minas Gerais e 37,7% no Brasil apresentaram a circunferência aumentada, sendo maior entre as mulheres tanto no estado, 48,9% (17,2% para os homens), quanto no total do país, 52,1% (21,8% para os homens). A circunferência da cintura é considerada aumentada, segundo a OMS, quando a medida for maior ou igual a 88 cm para as mulheres e maior ou igual a 102 cm para os homens.