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De acordo com levantamento da Unicef sobre a mortalidade materna, as principais causas de morte de gestantes são problemas de saúde que já existiam antes da gravidez, como diabetes, malária e obesidade. O risco aumenta vertiginosamente em países em desenvolvimento. Segundo os dados, a possibilidade de uma mulher morrer durante a gravidez ou parto é de 1 em 3.300 mil na Europa e 1 em 40 na África.
Longe de ambos, o Brasil registrou em 2013, ano do levantamento, 62 casos de morte para cada 100 mil nascimentos. A meta, estabelecida pela ONU, é de 35 para cada 100 mil. Na comparação entre números de 1990 e 2013, o país aparece como o quarto mais lento na redução da mortalidade materna.
Um dos fatores que mais dificulta a redução dessas mortes é o elevado número de partos cesáreos no Brasil - 52% dos partos na rede pública e 88% na rede privada. Além disso, o excesso de intervenções desnecessárias, a falta de treinamento de equipes especializadas e a proibição do aborto são outros fatores apontados como barreiras para que o quadro se reverta.
A campanha #BumpDay é uma iniciativa do portal What to Expect e é apoiada pela United Nations Foundation, pelo International Medical Corps e pela organização 1.000 days.