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“Você também é uma mãe. Você também está cansada, exausta, quebrada, dolorida, tem dobrinhas, pneuzinhos, marcas e partes que balançam. Você também vive em um mundo que julga como você aparece. Não como você se sente. Não quem você realmente é e o que você sacrificou… e continua sacrificando. Você vive em uma sociedade que te enfia imagens diariamente de mulheres que deram à luz e simplesmente “voltaram ao normal” - bom para elas (realmente, isso é ótimo, Kate Middleton, você é incrível!). Mas essa é uma minoria. Para a maioria de nós, nosso corpo muda, e muda muito. É assustador, é difícil, pode ser repugnante e perturbador, mas é real e normal”, diz o manifesto.
A postagem acompanha o período desde as primeiras 24 horas até 14 semanas após o parto e mostra as mudanças que aconteceram com mãe e bebê. As imagens têm tanta força quanto as palavras da nutricionista. A mensagem é clara: inchaço, marcas, pele murcha e balançando, um bebê crescendo no colo e um sorriso sempre no rosto.

Até quatro meses
A barriga “real” que permanece após o nascimento tem explicação. Ela é uma consequência da expansão do útero, que demora para voltar ao seu tamanho normal. Ginecologista, obstetra e membro da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig), Maurílio Trigueiro afirma que a recuperação pós-parto é variável, mas as mudanças corporais são fixas. “A tendência é que o inchaço e os edemas diminuam logo após o parto, mas também podem demorar até um mês para que a mulher se recupere desses incômodos”, afirma.
O tipo de parto, segundo o especialista, não tem influência no tamanho do útero após o nascimento dos bebês. “A involução natural do útero pode levar até quatro meses”, explica. Até lá, a mulher precisa conviver com a barriga e amamentar, pois é a sucção do bebê que vai fazer com que o útero regrida e volte ao tamanho normal. “Quando o neném mama, o estímulo da sucção produz o hormônio ocitocina que ajuda na contração do útero no pós-parto”, detalha. (Com informações de Valéria Mendes)