Essencialmente, o teste fornece informações específicas sobre as chamadas aneuploidias fetais, ou células que tiveram seu material genético alterado, com mais ou menos cromossomos que o normal. Com o exame, os médicos podem detectar pelo menos 99% das aneuploidias ligadas aos cromossomos 13, 18, 21, X e Y.
Arnaldo Cambiaghi, especialista em medicina reprodutiva e diretor do Centro de Reprodução Humana do Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia (IPGO), explica que o exame é feito no Brasil há dois anos. “Temos alguma segurança quando o realizamos na 7ª ou na 8ª semana (de gestação), mas, quanto mais tempo passa, maior a concentração do DNA fetal e mais necessário é o exame.”
O médico explica que o fato de a análise ser feita a partir de sangue materno reduz a zero as chances de aborto, o que pode ocorrer em exames invasivos. O material do pai também pode ser usado, a fim de aumentar ainda mais a precisão do diagnóstico.
Cada gestação é única: o fato de a mulher já ter engravidado antes em nada muda o resultado. “Se o exame der alterado, o casal terá condições de se preparar psicologicamente e ter uma gravidez menos preocupante”, opina Cambiaghi. “O objetivo principal é tirar o estresse da dúvida e preparar os pais.”