saiba mais
De acordo com o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Ceará, Márcio Garcia, a iniciativa de verificar a presença do zika vírus no estado partiu do aumento de casos, cujo quadro clínico era compatível com o de pacientes de outros estados do Nordeste onde já havia a confirmação da circulação do vírus: febre baixa, manchas vermelhas e coceiras na pele e, em alguns casos, conjuntivite.
Ao contrário da dengue, o zika vírus não tem a capacidade de evoluir para situações graves nem é uma doença de notificação obrigatória. Segundo Garcia, o Hospital São José mantém uma vigilância de fazer a coleta de informações por amostragem (somente entre os pacientes da unidade).
O Ministério da Saúde não definiu uma estratégia de vigilância para o controle do zika vírus. No Ceará, os profissionais da saúde são orientados a tratar os pacientes que aparecem com os sintomas a partir da suspeita de dengue. Ambas as doenças, e também a chikungunya, são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
“Todas as pessoas que apresentem febre e manchas pelo corpo devem procurar uma unidade de saúde.” Há uma circulação intensa de dengue no Ceará e essa doença tem um potencial de agravamento maior, explicou o coordenador.