Mulheres em período menstrual, por exemplo, tendem a acumular mais líquidos. Para evitar que a dieta e a rotina de exercícios seja em vão, alguns exames são capazes de determinar o local exato da gordura localizada. “A partir desses exames, podemos ajustar a dieta e os exercícios para perder o excesso de gordura e manter a massa muscular”, detalha Patrícia Brunk. Ela destaca ainda que um dos métodos mais conhecidos é o chamado densitometria corporal. A princípio, o teste era feito com o intuito de medir a densidade óssea e, assim, prevenir a osteoporose. Com o tempo, percebeu-se que a dupla emissão de raios X (Dexa) também era útil para medir a densidade de outros tecidos, como o gorduroso.
O problema, segundo a especialista, é que a densitometria corporal emite radiações que, se em grandes quantidades, podem ser perigosas. “Existem exames novos, como o Bod Pod e Inbody 770, que não emitem radiação alguma e podem ser usados mensalmente para acompanhar a massa gorda”, pontua a especialista. Há, ainda, outros métodos voltados para a gordura. Mas, atenção: não são formas de emagrecer: elas retiram a gordura subcutânea, não a gordura visceral. “A gordura visceral é a que fica no meio das vísceras e é a que traz risco cardiovascular”, detalha a médica.