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Os jovens, até os 17 anos, são os que mais disseram ter se afastado por causa de resfriado ou gripe. Entre elas, o percentual sobe para 39,8%, enquanto entre quem tem 60 anos ou mais, cai para 6,9%.
A segunda causa mais frequente identificada foram as dores nas costas, problemas no pescoço ou na nuca, com 10,5% dos relatos. A faixa etária mais afetada são pessoas entre os 40 e 59 anos, em que o percentual de afastamentos é 16,5%.
Outro motivo apontado na pesquisa geral foram as dores nas mãos ou nos braços, artrite ou reumatismo e o Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (Dort), com 5,5%, empatando com a lesão provocada por acidente, agressão ou violência.
A pesquisa mostra que problemas no coração ou pressão alta foram responsáveis por 5% dos afastamentos; dor de cabeça ou enxaqueca, por 4,7%, e agrupados, diabetes, acidente vascular cerebral (AVC) ou câncer afastaram 4,1% dos que deixaram as atividades habituais, mesmo percentual dos problemas de saúde mental.
Os problemas respiratórios como asma, bronquite e pneumonia também são responsáveis por 4,1% dos afastamentos, segundo a pesquisa.
Problemas decorrentes da menstruação ou gravidez e partos responderam por 1,6% dos afastamentos e os casos odontológicos, por 1,2%.
Segundo a pesquisa, 7% dos brasileiros foram afastados de suas atividades habituais nas duas semanas anteriores ao questionário, percentual que sobe para 8% no caso das mulheres e é de 5,9% entre os homens. Em números absolutos, o total de afastados soma 14,1 milhões de pessoas.
Entre as pessoas com mais de 60 anos, 11,5% tiveram que se afastar, percentual maior que as demais faixas etárias. Já entre quem não tem instrução ou não concluiu o nível fundamental, o percentual é 8,3%, superando os demais níveis de escolaridade, que praticamente empatam em torno de 6%.
Os afastamentos são mais comuns no Sul do país, com 8,4%, e no Nordeste, com 7,8%. O Norte tem o menor percentual, com 5,8%.