"Temos 745 mil casos registrados até o dia 18 de abril e sabemos que esse número aumentará, porque continuam chegando novas informações epidemiológicas. O Brasil vive uma situação de epidemia concentrada em nove estados", disse, explicando que essas unidades da Federação são as que registram mais de 300 casos por 100 mil habitantes.
De acordo com Chioro, só foi observada diminuição de casos de dengue nos estados do Amazonas e Espírito Santos e no Distrito Federal. Ele solicitou que os serviços públicos e privados de saúde mantenham o cuidado com a identificação de casos e possíveis agravamentos da doença. "Principalmente para casos de suspeita de dengue que tenham dor abdominal contínua e vômitos persistentes, para que se possa ter um menor número de casos graves e de óbitos", disse.
O ministro destacou que os cuidados com a dengue são os mesmos para evitar a incidência da febre chikungunya, que, apesar de ser menos grave, tem sintomas mais persistentes. Atualmente, os casos da doença estão concentrados principalmente no Amapá e nos arredores da cidade de Feira da Santana, na Bahia. Nessas duas regiões foram registrados mais de 2 mil casos este ano.
O ministro da Saúde esteve nesta segunda-feira em Volta Redonda, cidade fluminense, onde visitou as obras de construção do Hospital Regional do Médio Paraíba Zilda Arns. A previsão é que a unidade fique pronta no fim do ano. Chioro anunciou que o ministério será responsável pelo custeio de 70% das cirurgias e internações. “O governo do Rio de Janeiro faz um esforço para construir, mas depois, para manter todos os anos, custa muito", destacou.
Chioro se reuniu com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e com 12 prefeitos da região. Mais tarde, participou da inauguração da unidade básica de saúde de Arrozal, em Piraí.