Mateus Ferraz tem apenas um ano e dez meses e já é um importante personagem na luta contra o preconceito. Com síndrome de down, Mateusinho, como é chamado pela família, faz tudo que uma criança de sua idade é capaz. "Ele vai a praia, estuda e brinca com os amigos", conta a mãe, Karla Ferraz. A rotina do garoto, sempre registrada pelos pais, ganhou as redes sociais.
O perfil @mateusehdemais no Instagram, até a publicação do texto, tinha 6,1 mil seguidores. Os pais, que moram em Fortaleza (CE), têm mais uma filha, a pequena Sofia, de 4 anos. "Tive problemas na gravidez, os médicos chegaram a falar que havia risco da gestação ser interrompida ou até mesmo que ele morresse pouco depois de nascer", desabafou a mãe.
O perfil na rede social foi criado com objetivo de desmistificar a limitação de quem tem a síndrome. "Queremos mostrar que não é um drama. O que eles precisam é de amor, carinho e oportunidade", disse Karla. Desde a divulgação do perfil, a família tem recebido mensagens de carinho.
Gravidez de risco
A síndrome foi detectada na 12ª semana em um exame de pré-natal. O casal conta que o diagnóstico precoce foi bom para eles se informarem e trocarem informações com outras famílias. "Tivemos tempo de nos preparar, conhecer um pouco mais sobre a síndrome e explicar para os nossos parentes", diz a mãe. No 7º mês, Karla se sentiu mal e começou a perder líquido.
No hospital, o médico não deu outra saída a não ser fazer o parto imediatamente. "Ele me avisou que a chance do bebê ficar na UTI era grande porque o parto foi prematuro e ele tinha síndrome de Down". Apenas 24 horas depois do nascimento, a família voltou para casa e Mateus estava saudável.
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Gravidez de risco
A síndrome foi detectada na 12ª semana em um exame de pré-natal. O casal conta que o diagnóstico precoce foi bom para eles se informarem e trocarem informações com outras famílias. "Tivemos tempo de nos preparar, conhecer um pouco mais sobre a síndrome e explicar para os nossos parentes", diz a mãe. No 7º mês, Karla se sentiu mal e começou a perder líquido.
No hospital, o médico não deu outra saída a não ser fazer o parto imediatamente. "Ele me avisou que a chance do bebê ficar na UTI era grande porque o parto foi prematuro e ele tinha síndrome de Down". Apenas 24 horas depois do nascimento, a família voltou para casa e Mateus estava saudável.