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A vacina desenvolvida pela empresa francesa Sanofi Pasteur apresentou em março o pedido de registro do produto no país. Caso ele seja concedido neste ano, avalia a empresa, o imunizante estará disponível somente a partir de 2016. "As medidas de combate ao mosquito transmissor da doença não vão terminar, mesmo quando uma vacina estiver disponível. O imunizante, sozinho, não será capaz de evitar epidemias", avaliou Coelho.
O coordenador enumera pelo menos duas razões para que a vacina não seja considerada uma "solução mágica". A começar pela eficácia identificada nas pesquisas feitas pelo fabricante: 60%,em média, para todos os sorotipos do vírus causador da doença. Além disso, são necessárias três doses da vacina, em intervalo de seis meses. O ciclo se completa, portanto, apenas depois de um ano do início da vacinação.
"Há sempre problemas logísticos para aplicação de três doses da vacina, com esse período de intervalo. Enquanto não tivermos um imunizante com dose única, e eficácia superior a 90%, não podemos descartar as demais medidas de prevenção", garantiu Coelho.
Unifesp
Apesar das perspectivas serem a médio prazo, o Ministério da Saúde considera que a vacina da Sanofi-Pasteur pode significar um recurso valioso, principalmente para redução dos casos graves. "Os testes mostram uma queda de 80% nas internações. É um indicador que tem de ser levado em consideração", afirmou.
A pesquisa será conduzida pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em cidades consideradas estratégicas, com grande circulação de pessoas e que exerceram em epidemias anteriores um papel importante para a disseminação do vírus. Até agora, foram listadas 63. Entre elas: Rio, Santos, Campinas, Goiânia e Recife.