A reação em São Paulo a um cartaz ocupou as redes sociais na semana passada. Branco, com os dizeres em vermelho e uma pequena gota de sangue, as pessoas eram confrontadas pelas seguintes palavras: “Eu sou um cartaz HIV positivo".
O vídeo é resultado de uma campanha da Organização Não-Governamental 'Grupo de Incentivo à Vida' (GIV), que luta contra a discriminação de quem é HIV positivo. No final de abril, a ONG publicou nas redes sociais o resultado do filme que já soma mais de 200 mil visualizações no Youtube.
“Sou exatamente como qualquer outro cartaz, com um detalhe: eu sou HIV positivo. É isso mesmo que você leu. Sou portador do vírus. Nesse momento você pode estar dando um passo pra trás e se perguntando se eu ofereço perigo”, diz o texto do cartaz. Na verdade, não há risco de contágio, como explica o médico Artur Kalichman na gravação. O vírus não resiste ao entrar em contato com ar. O “medo” de chegar perto do cartaz seria o mesmo medo que algumas pessoas têm de soropositivos.
O objetivo da campanha, segundo o diretor da organização, Cláudio Pereira, é mostrar que quem tem o vírus não é um “bicho-papão” e tentar trabalhar a discriminação que ainda é recorrente. Pereira destaca que a tecnologia do tratamento avançou muito nos últimos anos, e que a possibilidade de contágio é “quase zero”, desde que haja tratamento adequado.
A filmagem mostra também a produção da campanha, em que nove voluntários doaram sangue HIV positivo para a produção de 300 cartazes.
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“Sou exatamente como qualquer outro cartaz, com um detalhe: eu sou HIV positivo. É isso mesmo que você leu. Sou portador do vírus. Nesse momento você pode estar dando um passo pra trás e se perguntando se eu ofereço perigo”, diz o texto do cartaz. Na verdade, não há risco de contágio, como explica o médico Artur Kalichman na gravação. O vírus não resiste ao entrar em contato com ar. O “medo” de chegar perto do cartaz seria o mesmo medo que algumas pessoas têm de soropositivos.
O objetivo da campanha, segundo o diretor da organização, Cláudio Pereira, é mostrar que quem tem o vírus não é um “bicho-papão” e tentar trabalhar a discriminação que ainda é recorrente. Pereira destaca que a tecnologia do tratamento avançou muito nos últimos anos, e que a possibilidade de contágio é “quase zero”, desde que haja tratamento adequado.
A filmagem mostra também a produção da campanha, em que nove voluntários doaram sangue HIV positivo para a produção de 300 cartazes.