Lúcia Maria Nogueira Gouveia, de 62 anos, sabe bem disso. Há dois anos ela incorporou um estilo de vida mais saudável, procurou novos produtos em lojas naturais e virou uma grande fã do alho negro. “É docinho e gostoso, por isso o consumo todos os dias no café da manhã. Antes, sofria com muita gripe, resfriado e tosse a cada dois meses. Hoje posso sair na chuva, voltar ensopada e não fico mais doente”, diz.
Segundo a nutricionista Cristina Trovó, os mecanismos sobre os quais o alho negro incide no organismo ainda não são detalhados, mas ele é uma fonte de selênio, que atua sobre o sistema imunológico e o fortalece. Os benefícios não se restringem a isso. “Além da ação antioxidante, que combate os radicais livres, o alho negro reduz a pressão sanguínea, a síntese de colesterol, os níveis da glicemia em jejum e da hemoglobina glicada, é antiviral, antifúngicoa, favorece o aumento do gasto calórico e há indícios de que previne o câncer”, afirma.
Os exames de Lúcia apontam uma melhora e equilíbrio em todos esses fatores. Ela diz, com muito orgulho, que entre todas as amigas que tem é a única a não ter infecção urinária, e por isso passou a recomendar o ingrediente a qualquer pessoa. Hoje, ela dá kits do alho negro do Sítio (local onde compra) de presente para parentes.
O alho, de forma geral, tem na composição uma série de vitaminas, como A, B1, B2, C, PP, e minerais como o cálcio, enxofre, germânio, iodo, magnésio, selênio, sódio e zinco, além dos compostos biologicamente ativos, como a alicina. Mas somente o alho negro tem poder antioxidante. “Ele auxilia no gasto calórico corporal, inibe enzimas que no fígado participam da produção de gordura, ou seja, menos colesterol se forma, menor a formação de gordura hepática e menor a deposição de gordura nos demais órgãos do corpo”, diz a nutricionista. O bom de tudo isso é que o alho negro pode ser consumido de muitas formas diferentes, em pratos quentes ou frios, saladas, pizzas, refogado com brócolis ou outros legumes.