Crianças submetidas a um transplante de coração que não é compatível têm melhores expectativas de sobrevida do que aquelas cujo médico espera por um órgão com menos chances de ser rejeitado. A constatação vem de pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, nos Estados Unidos. Eles chegaram à conclusão após analisar os dados de 2.700 garotos e garotas com 5 anos em média e à espera do órgão vital.
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“Uma das próximas perguntas é se os baixos níveis de anticorpos identificados por meio de técnicas modernas de detecção são clinicamente significativos. Eles são um prenúncio de problemas ou apenas um falso positivo que, potencialmente, altera o atendimento ao paciente, com efeitos importantes sobre a sobrevivência e os custos de cuidados?”, questiona Feingold. Segundo ele, até 20% das crianças que aguardam um transplante cardíaco podem apresentar anticorpos que dificultem o procedimento. A pesquisa indicou ainda que implantar o órgão disponível mesmo que ele não seja completamente compatível representa uma economia de US$ 122.856.