Qual o limite do que pode conquistar uma pessoa com síndrome de Down? Para o norte-americano Alan Lawrence, pai do pequeno Wil, o céu é o limite. Mas nem sempre foi assim. Quando descobriu que o filho era portador da síndrome, Alan achou que o menino fosse restringir a família, que tem outros quatro filhos. Agora, um ano e meio mais tarde, o pai confessa que Wil 'trouxe luz' à casa.
Para compartilhar o quanto ele acredita no potencial do filho de atingir o que qualquer outra criança pode, o pai criou um ensaio com o garoto voando em situações diversas, muitas delas corriqueiras do dia a dia familiar. “Quando o Wil era menor ele costumava deitar de barriga e esticar os braços e pernas, como se estivesse voando. Não era algo que qualquer um dos meus outros filhos fizesse. Nós todos olhávamos e dizíamos: 'Olha, ele está voando!'”, disse ao site de notícias da ABC.
A ideia é transformar o ensaio em calendário, acompanhando o crescimento do garoto. O dinheiro arrecadado será dividido entre duas instituições que apoiam a causa. “Nós queremos inundar a internet com essa boa mensagem. Eu quero dar a outras pessoas novas nessa jornada notícias de alegria e esperança”, conta o pai.
Além de ajudar financeiramente, Alan quer ajudar a evitar que a falta de informação assuste outros pais, como fez a ele. “Nós sabemos como família que ele será capaz de fazer qualquer coisa que decida fazer. O Wil pode voar”, disse ao site do Huffinton Post. “Ele é como qualquer outro garoto da idade dele, só tem a aprendizagem um pouco mais lenta”, completa.